Vindo de vencer uma semana antes páreo na distância de 1.000 metros, o três anos Quero Vi entrou na pista de grama de Cidade Jardim como o grande azar em prova em 1.500 metros para ganhadores. Colocado na primeira metade do percurso entre os últimos e junto a cerca, foi tirado para fora por R. Viana e entrou na reta por fora de todos com ação avassaladora, quando foi deliberadamente atacado por Jeane Alves no dorso de Pomponius. Mesmo perdendo o embalo, o filho de Redattore e Estrela Mágica, de criação do Haras Capela de Santana e propriedade do Stud Casablanca, chegou a dominar seus adversários e no final foi superado por meio corpo, exatamente pelo cavalo que o prejudicou na entrada da reta.
O jóquei de Quero Vi apresentou reclamação. Como o prejuízo foi evidente, deliberado e alterou o resultado da prova, a desclassificação somente não prevaleceria se constatado que o prejuízo havia sido na curva e não na reta. O resultado de pista foi confirmado, transparecendo que a Comissão entendeu que o ato faltoso havia sido na curva. Decisão discutível, mas aceitável.
Com a divulgação da Resolução de 25 de setembro os turfistas tomaram conhecimento de que a Comissão de Corridas entendeu que o prejuízo foi na reta. Assim, vencida esta premissa, o erro da Comissão é evidente.
Está de parabéns o treinador Valter Lopes que aprontou o cavalo em páreo de 1.000 metros e somente não venceu entre os ganhadores de três anos na distância de 1.500 metros pelos prejuízos sofridos.
Assista ao replay e a ação temerária da joqueta do ganhador.